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Diário Catarinense

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domingo, 9 de fevereiro de 2014

Misticismo, religião e um regime governamental insano - Segredos do Terceiro Reich - O discípulo de Hitler

A mistura de misticismo e religião com um regime de governo totalmente insano

Heinrich Himmler: líder nacional da SS, chefe de polícia, ministro do Interior e comandante-chefe. O discípulo mais poderoso de Hitler permanece sendo um enigma até hoje. Por que ele estava interessado no ocultismo? Que papel tinha sua misteriosa amante, com quem ele levou uma vida dupla durante anos? E foi Himmler, em vez de Hitler, o responsável por ordenar o assassinato em massa de judeus? Vamos investigar os novos insights sobre esta questão decisiva e procurar desvendar o mistério que envolve Heinrich Himmler.

Heinrich Luitpold Himmler (Munique, 7 de Outubro de 1900 — Lüneburg, 23 de Maio de 1945) foi o comandante da Schutzstaffel (Reichsführer-SS) e um dos mais poderosos homens da Alemanha Nazi.Nascido perto de Munique, na Baviera, Alemanha numa família de classe média, foi criado em uma família de tradição católica. Filho de um reitor bávaro, estudou na escola de Landshut. Após a sua graduação, foi Himmler designado como um Cadete Oficial em 1918. Durante a Primeira Guerra Mundial, entrou para o 11º Regimento bávaro. Um pouco antes, Himmler foi promovido como oficial mas, entretanto, a guerra terminou e Himmler foi retirado do exército sem ter estado em combate.

Em 1919, um ano após o fim da Primeira Guerra Mundial, Himmler começou a estudar Ciências agrícolas num colégio técnico em Munique. Durante o seu tempo como estudante, foi um membro activo de vários clubes estudantis. Ao mesmo tempo, tornou-se ativo nos Freikorps, exércitos privados da ala direita de ex-soldados do Exército Alemão, ressentidos pela derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial. Himmler entrou para o Reichkriegsflagge e, em 1923, aderiu ao Partido Nazi, que então estava recrutando membros do Freikorps como potenciais membros das novas unidades Nazis, a Sturmabteilung (SA).
Entre 1927 e 1929, Himmler dedicou-se crescentemente às tarefas como vice-Reichsführer-SS. Com a demissão do comandante da SS Erhard Heiden, foi designado o novo Reichsführer-SS em janeiro de 1929. Na ocasião, foi nomeado para conduzir a SS, que possuía apenas 280 membros, e considerada um batalhão insignificante perto da grande SA. Até então, Himmler era chamado de SA-Oberführer, mas depois de 1929, se autodeclarou como "Reichsführer-SS".

Em 1933, quando o partido nazista começou a ganhar poder na Alemanha, Himmler já havia conseguido 52000 membros para a SS, e a organização desenvolveu severos requisitos sociais para assegurar que todos os membros fossem arianos assim como o Führer.

Himmler então se esforçou para livrar a SS do controle da SA, introduzindo uniformes pretos, para substituir as camisas marrons da SA. Posteriormente foi promovido a SS-Obergruppenführer und Reichsführer-SS, e passou a possuir poderes iguais a de um comandante da SA, que nessa época detestaram o poder que a SS passou a ter.

Tanto Himmler como Hermann Göring, e outros braços direitos de Hitler, concordaram que a SA e seu líder, Ernst Röhm, eram uma ameaça não só para o exército alemão como também para toda a liderança nazista na Alemanha. Röhm acreditava que, embora Hitler tivesse ganhado poder na Alemanha, a real revolução ainda não tinha começado, deixando alguns líderes nazistas com a convicção de que Röhm poderia usar a SA para tentar um golpe. Com alguma persuasão de Himmler e Göring, Hitler começou a sentir ameaçado, e ordenou a morte de Röhm.

Ele delegou esta tarefa a Himmler e Göring que, junto com Reinhard Heydrich, Kurt Daluege e Walter Schellenberg, executaram-no com muitos outros funcionários de alto cargo da SA, episódio que ficou conhecido como A Noite das Longas Facas em 30 de junho de 1934. No dia seguinte, o título de Himmler de Reichsführer-SS tornou-se o grau de liderança e permaneceu nessa posição enquanto a SS se tornou uma organização independente do Partido Nazista.
As Waffen-SS tem sua fundação derivada da chamada Schutzstaffel (SS) no início do Partido Nazista como forma de proteção a Adolf Hitler em um período conturbado politicamente (as décadas de 20 e 30 do século XX). Hitler exigia que sua tropa de elite fosse composta por cidadãos com comprovada origem germânica, uma condição fisica e mental excepcional e que cumprissem as normas da ideologia nazista. Para isso colocou à frente da tropa especial Heinrich Himmler, que em alguns anos, mais exatamente em 1933, conseguiu aliciar nada menos do que 52.000 homens para o seu exército. Com a ascensão da organização, Himmler conseguiu anexar aos seus domínios o Ordnungspolizei (a polícia regular), e o Sicherheitspolizei (a polícia de segurança). O Sicherheitspolizei foi dividido mais adiante no Kriminalpolizei ou Kripo (a polícia Criminal) e o Geheime Staatspolizei ou Gestapo (a polícia secreta), todas subordinadas ao escritório de Segurança Geral do Reich.












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